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encontro
(ou chuva)
para fer
madrugadas afora, dias a fio, mais de dois mil anospor segundo, oceanos de distância, e cá estamos nós,
onde sempre e nunca estivemos:
trocando em miúdos a grandeza do ventos,
passando recado pelas raízes das plantas,
diluindo sem medo no choro salgado no mar.
na profundidade que o tempo dos relógios não traduz,
desfiamos, eu e tu, água e ar, conversas seculares que só o silêncio, irmão mais sábio das palavras, segreda.
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1 comentario:
salgada nesse mar de saudade.
teu número?
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