(S)alvos
Do amor
que tanto faz
admirar o presente
temer o futuro
Não há senão
vontades
pensadas
com olhos
dobrados
Devaneio de dois
poesia a quatro mãos
saliva pactuária
Dois corpos lascivos
cintilam
e se fabulam
Alheios aos olhares
Insensíveis às setas insanas
(que apontam vértices-paixão
Não há senão
A delicadeza das línguas
(tertúlias surrealistas
Envergando ao máximo
a aspereza da dúvida
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