pausa de enquantos!
a poesia também precisa
descansar! livrar do peito
esta seresta desafinada
da martelada rotina...
criar cenários de silêncios,
abandonar lentamente
os véus e as máscaras
do dia a dia.
deitar na rede
pendurada sem paredes,
pisar estrelas no chão,
brincar de amarelinha,
nadar pelos ares em
braçadas, monotonias.
só a poesia descansada
consegue tocar a vida
pelas frestas
da própria vida vazia.
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