Diuturnos
Às vezes, nestas noites de desespero e pacto
Quando furtamos lençóis
E sentimos
Os pêlos, os poros, os pólos
E a umidade de aroma comum
O sentimento ecoa adentro
Nestas noites ou tardes incontroláveis e enevoadas
Em que morremos de amor
O silêncio grita estesia
E o corpo não é mais corpo
É carne
Sulcada
Que arde por lentas horas
Até cairmos no sonho
São em manhãs maçônicas e sombreadas
Que te segredo:
- traduzo lágrimas -
Descansa em paz no meu ventre
Pois somos supostos
Secretos e desconhecidos
O universo nos espia
Mas não entende nada
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