8.6.07

benzedura

és tão doce e puro, meu amor, que vejo anjos em torno de ti.
abriga em si um terreno para cultivos variados, mas teme:
comprime os punhos, encolhe os dedos, retrai os nervos.

dissimulas teus sentimentos para ti mesmo, te ignoras,
te ladeias, subterfoges.
e não ousas um quinhão da tua capacidade.

eu, que te sei pr'além da falta de hombridade,
teço orações para o teu caminho. rezo para o universo
te desvelar e para que encontres uma palma estendida.

mãos que te recebam em socorro, te apontem
tua própria direção (o teu destino é de luz) ,
subtraia teu inimigos imaginários e te faça feliz.


sobre o mesmo tema, aqui.

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