escrevo para distrair o temor
estou cheia de assombrações
há tantas setas para o amor!
são tão íntimas indagações.
meus pés estão descalços
e esta rua não é minha
tão tênue soltar os laços
quando vem o que não vinha...
fantasmagórica, solitária?
aluada de desejos?
aluscinada, imaginária?
chuva aguda de medos?
amor secreto de esmos?
encharcados de nós mesmos?
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