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civilizada
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mais agrária do que urbana,
procuro em vão as sementes
esmagadas pela multidão.
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ainda sou eu, ainda sou?
me busco no espelho d' água:
só encontro vitrines.
me busco no espelho d' água:
só encontro vitrines.
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quando as ruas se fecham
e as tropas capitalistas avançam,
me interiorizo.
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todos os meus sentidos
estão imbuídos de uma missão:
andar na contramão.
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estão imbuídos de uma missão:
andar na contramão.
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3 comentarios:
o problema, né Nanda, é que às vezes cansa andar na contramão.
saudade.
beijo.
este tem que ir pra antologia, hein nandita? Besos!
pois é, bê.
às vezes cansa.
aí a gente vai de cazuza:
nandando contra a corrente só para exercitar todo músculo que sente.
=)
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