soltinha
se meu amor avivasse a memória,
não deixaria eu pôr fim nesta história.
nada disso seria inglória,
tudo não passaria de queixa.
mas meu benzinho é bem ruim da cabeça
cabriola por aí, cambalhota e me deixa...
eu vou enrolando o ar, pareço um pião!
brinco de enfeitiçar, bamboleio e condão!
outros marotos me apertam a cintura,
parece que querem conter minha loucura!
o que eles não sabem, eu agora vou contar:
o meu amor me deixa tão solta
que giro no mesmo lugar!
e já não posso mais voar!
se meu benzinho avivasse a memória,
não deixaria encerrar nossa história.
pois tem um galego bonito sorrindo pra mim,
e todo novo começo tropeça num fim!
2 comentarios:
Tão delicado ...
Lembra até as velhas canções do Elvis.
Tem homenagem para ele lá em casa.
bjs e bom fim de semana!
Quanta delicadeza. Sua poesia ora lasciva, ora sublime me encanta! Assim que aprender a 'linkar', vou colocar seu blog no meu...
Publicar un comentario