a salvadorenha vilma vaquerano concorda com carlos e avalia que a integração entre homens e mulheres favorece também o intercâmbio de visões de gênero. "em termos numéricos, a pouca participação deles reflete a realidade dos temas de gênero. no entanto, penso que no âmbito qualitativo, a presença dos homens engrandece o curso". do sua parte, carlos garante que está super à vontade na turma. "sinto-me integrado, inclusive algumas vezes me auto-denomino no feminino", sustenta.
numa perspectiva bem distinta está o cientista político jaime hernández amín, que veio da colômbia disposto a transformar sua visão sobre as questões de gênero. "no lugar onde eu vivo, as mulheres, em geral, esperam sempre que o homem abra a porta do carro ou pague a conta do restaurante e do cinema", simplifica jaime. o estudante conta que começou a mudar sua mentalidade sobre esse tipo de situação ao viajar por outros países e conhecer novas culturas.
"me dei conta de que sou machista e creio que para ter uma visão diferente eu tenho
vale dizer que o "masculino" é um dos assuntos centrais de estudo do curso, que dedicará programação exclusivamente para aprofundar o tema. afinal, a distinção entre feminino e masculino resulta de formulações sociais e construções subjetivas que oprimem tanto às mulheres quanto aos homens - que são também submetidos ao cumprimento de papeis sociais castradores de características genuínas de cada indivíduo.
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