o que descia de sua imensa cratera, no entanto, não era lava de fogo. fincada aos seus pés e salvando-se como podia, a população assistia atônita à forte correnteza de água que o vulcão jorrava pelos ares e que descia ladeira abaixo. o fenômeno inundou a cidade (que na época era a capital do país), devastou a arquitetura local e sepultou parte da vizinhança.
após esse episódio, antígua nunca mais foi a mesma: o efeito devastador do vulcão permanece ativo no imaginário de seus habitantes e levou um bom tempo até que a cidade fosse reconstruída. do seu lado, tudo indica que o vulcão água deu de ombros, acomodou-se confortavelmente sob o céu eternamente primaveril da guatemala e mergulhou num novo sono profundo, sem ter hora certa para despertar.
3 comentarios:
Vulcão d'água! Chega a ser poético.
Boa tarde pra você.
11 de setembro... mais um... ou foi o primeiro?
Saudades, chica!!! Quando você vem tomar uma cerveja comigo em Sampa, heim?
lindo texto sobre um lugar lindo. adorei. saudades de você e de Antígua.
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