Intangíveis
Nas improváveis noites de amor,
Assaltas meu corpo com tua mão,
Surrupias minha alma em vão!
E derreto falsa no teu calor...
Esqueçamos coisas de nexo!
Que línguas absorvem o extremo...
Rasgam de mim o obsceno:
Enigmático labirinto convexo...
Sou outra, vária, imprevisível...
Sou louca, cega, ensimesmada..
E tu, lugar-incomum, intangível!
Me tomas raro, como (quase) ninguém
Me tomas como tua apaixonada...
Cilada! Até faz meu gozo, mas não me tens.
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