Tu, mulher amada,
és a força consumada
de tudo que não entendo.
Quantas cores tem tua pele?
Que sabores desconheço?
Quais palavras te ferem?
Onde está o teu começo?
Ah! Mulher amada, tanta
graça debaixo do teu vestido!
Teu corpo exala mistérios,
me provoca deletérios!
Convulsiona meus sentidos!
Tua anatomia, mulher amada,
é agora minha ciência!
Meu lugar de desacato!
Meu caminho inexato
onde peço clemência!
O teu ventre, amada mulher,
é inteiro o próprio fato!
Não é carne, nem matéria,
é inteiro o próprio fato!
Não é carne, nem matéria,
mas um vale de segredos!
Que consome minha miséria
e devora os meus dez dedos!
Que consome minha miséria
e devora os meus dez dedos!
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