tem vezes que simplesmente não importa: penso com o fígado. escrevo a pleno pulmão. uma letrinha atrás das outras, o que vier na minha cabeça, escrevo para transbordar. e ficar pela boca de novo. pra ficar por pouco. esperando a próxima gota que sempre vem acompanhada de novas gotas, chuva, chuva, chuvarada.
minha enxurrada
arrancando as flores
do cerrado de mim.
..............e vem o sol. e tudo brilha. e tudo seca. o fogo pega e devasta, devasta. é quando as raízes buscam água lá no fundo, entranhadas na terra profunda que une todo o mundo. por baixo dos sais, na proa do cais que navega em direção em alto mar, debaixo da tempestade que confunde o oceano, escrevo para ficar em paz.
2 comentarios:
gosto cada vez mais de teus textos.
que bom silvinha!!!! \o/
Publicar un comentario