sendo
fêmea
fêmea
na areia
na cama
no cio
de copacabana.
lua
abusada,
permissiva.
que se mete a força
na moça
lambusada,
alusiva.
faz um motim
com as estrelas
pra me
iluminar
na nesga
negra,
da rua vazia.
une o poderio
dos astros.
concilia.
aponta o traço
no horizonte.
me deixa quieta.
eu sou longe.
vê o sol?
que te parece?
a mão do macho
que me aquece.
seca, suga,
esquece.
o raio
temporão
da lua
de ontem,
contrariando
o dia,
invade
a calçada
vadia.
e toda
gente
sente o calor.
o vapor.
o luar.
e a agonia.
na cama
no cio
de copacabana.
lua
abusada,
permissiva.
que se mete a força
na moça
lambusada,
alusiva.
faz um motim
com as estrelas
pra me
iluminar
na nesga
negra,
da rua vazia.
une o poderio
dos astros.
concilia.
aponta o traço
no horizonte.
me deixa quieta.
eu sou longe.
vê o sol?
que te parece?
a mão do macho
que me aquece.
seca, suga,
esquece.
o raio
temporão
da lua
de ontem,
contrariando
o dia,
invade
a calçada
vadia.
e toda
gente
sente o calor.
o vapor.
o luar.
e a agonia.
2 comentarios:
Oi Fê, tudo?
De quem é essa poesia? Tua?
Adorei.
Silvia
demais né!!!
obrigada, gatosa !!!
besos, Cláudia
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