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22.4.10

sonho

acordo num lugar escuro. ausência total de luz. nenhuma brecha, nenhuma fresta, nada a não ser trevas. minha primeira reação foi a de estranhamento. depois senti medo. um medo seguido pelo pavor. para onde eu olhava, nas direções que eu caminhava, não havia nada exceto a escuridão. e o medo. chorei muito no sonho de completa solidão. mas me acalmei. e comecei a andar pelo planeta sem sol nem lua. até que tropecei em alguma coisa e o movimento que eu fiz com o corpo liberou tintas das minhas mãos. as pontas dos meus dedos coloriam o mundo. e eu comecei a brincar de pintar ao redor de mim. e quando eu esfregava minhas mãos na escuridão sem fim aparecia uma imagem qualquer que eu pensasse na hora. como se eu estivesse limpando um vidro ou um espelho e ao passar das mãos um novo cenário se revelasse. corri louca pelos caminhos que eu criava desenhando. criando casas com asas. flores que nunca dizem não. pintando árvores azuis. deixando ensolarado o mar. rompendo com a obra da imaginação os limites físicos entre o fogo, a terra, a água e o ar.

apesar de eu estar mais medrosa que a regina duarte no início deste sonho, o final dele foi bem lindo e me fez despertar de ótimo humor.

outros sonhos aqui.

5.3.10

sonho:

eu estava num lugar de natureza paradisíaca, instalada numa casa ampla, com mais umas 40 pessoas. estávamos lá para um desses trabalhos de imersão de algum projeto que eu não lembro qual era. à noite, algumas amigas de infância, que sei lá porquê também pintaram por lá, beberam aiosca e foram passear pelo lugar. era tudo exuberante e maior que o tamanho "normal": cachoeiras, pedras, árvores, fauna e toda flora. o luar era quase tão forte quanto a luz do sol.

todas as minhas amigas, uma a uma, escorregaram, caíram e deslizaram junto com as águas. eu passei a madrugada inteira procurando por elas e tentando salvá-las. quando já era dia, eu estava num quarto para onde levava os corpos delas. elas estavam nuas e pálidas, deitadas em colchões no chão. estavam inconscientes e eu ainda não sabia se sobreviveriam. no cômodo ao lado, havia uma estante onde repousavam cobras enroladas em espirais.

tudo tinha uma conotação meio sagrada. acho que elas só voltariam à vida se eu conseguisse salvar a todas. então, acordei as outras pessoas do imenso casarão e busquei ajuda para resgatar as que ainda faltavam. fim.



em tempo: alguém sugere uma análise para isso?

5.2.10

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sonho


sonhei que minha vida era um livro de 183 páginas cheias de acontecimentos fantásticos. e que eu tinha que virá-las para vivê-los. fim.


bom, desta vez a mensagem pareceu bem auto-explicativa. =)
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3.2.10

sonho:

estou num salão amplo de paredes brancas, muitos vidros e pé direito baixo. parece um saguão de centro cultural e há movimento de pessoas para lá e para cá. de pé, encostada num cantinho, com bloco e caneta em punho, observo as pessoas.

dentro desse lugar há inúmeras salas de reuniões. é uma espécie de encontro de movimentos sociais ou algo assim. só que estamos cravados na beira da praia, de frente para o mar. o dia é azul e quente de verão.

surpresa:


todos - todos! - os homens que estavam neste amplo museu com salas de discussões eram, de alguma forma, ex-namorados. ou seja, eu já havia partilhado algum tipo de relacionamento que incluía paixão com cada um deles.

(imagine você numa sala reunida com todos os caras que você já beijou em toda a sua vida!
numa boa: é bem estranho.)

uma curiosidade: havia uma pizzaria natureba neste lugar e meu namorado na vida real também era me namorado em sonho (óóóó) e trabalhava lá. quando nos encontramos, nos beijamos e nos abraçamos demoradamente, da mesma forma que fazemos quase sempre.

curiosidade dois: um único homem não fazia parte do grupo dos ex-namorados. mesmo assim, nos abraçamos lentamente. com mais zelo que delicadeza, eu diria. e foi bom. nos olhamos fixo. não houve beijo na boca. ele também era pizzaiolo. fim.

não consegui identificar direito o que eu sentia por este cara. mas certamente havia saudade na mistura.


este sonho (????) foi sonhado anteontem. tão maluco que nem sei.

31.1.10

sonho:

eu ando por uma ruela de chão batido. algumas mulheres lavam roupas num riacho ali perto. quando me aproximo, uma delas, a mais velha, meio negra, meio índia, de cabelos cinzas e vestida com uns panos, me olha firme nos olhos e diz:

- você está grávida e precisa saber disso.
- eu não estou grávida, tenho certeza, respondo.
- está sim, minha filha. e você precisa aceitar, porque o seu filho quer nascer e você tem que deixar.


eu, hein. aí eu acordei e fiquei uns 10 minutos, na cama, ligeiramente grávida, sem entender nada desse sonho.

28.1.10

sonho:

"com nosso amor ninguém compete.
amor assim, gostoso assim,
pertinho assim, na quitinete".

esse era o refrão do novo hit brega brasiliense. o compositor havia conquistado o primeiro lugar num concurso de uma rádio local. ele se chamava sandro, 36 anos, moreno, magro, nada demais. era funcionário na esplanada dos ministérios e estava aproveitando o gostinho da fama recente. virou celebridade na repartição. ele e sua mulher, carla, viviam numa quitinete na quadra 412 norte da capital federal. ela estava muito orgulhosa do marido. o que ninguém sabia é que ele também era um procuradíssimo assassino em série. conquistava suas vítimas com poesias. e eu era uma detetive romântica, pronta para me enrolar e desenrolar o caso.

acordei com a música do sandro na cabeça, uma lástima.




eu tenho muitos sonhos esquisitos como esse
e daqui para frente vou me livrar deles aqui.
=)
caso alguém se interesse em passear pelos becos da minha psiquê, a tag que vai arquivar meus sonhos, na nuvem de ideias acima, à direita, é 'sonhar não custa nada'.

28.5.08

Sonho:

Um homem me persegue por ruas de uma cidade histórica. Eu subo as ladeiras ofegante, ele quer me laçar com uma corda. Entro num túnel, ele vem atrás. Usa uma roupa colorida, como a de um bobo da corte. Seu intuito é me extrair uma costela, a que fica bem acima da cintura. Eu não entendo o por quê disso, mas pela cara grave que ele fazia havia um motivo sério, seríssimo. De repente o túnel virou uma passagem secreta que levava até a casa do meu potencial flagelador. Era um lugar amplo, edificado com grandes pedras cinzas. Havia recipientes de vidro com líquidos coloridos por todos os lados. Lustres feitos desse material. A cozinha era linda, cheia de utensílios antigos, todos os tipos de panelas de barro e colheres de pau. Ele estava sofrendo. Tinha que me quebrar a costela. Eu antecipava a dor dessa operação e sentia medo. Muito medo. Tentei convencê-lo de que aquilo não era necessário. Ele chorava diante dos meus argumentos, mas não mudaria de idéia por nada naquele mundo. Alguma coisa nessa história o fazia lembrar com forte mágoa da ex-mulher. Um mulher a quem amou muito. Antes de ser fraturada, diante do inevitável, acordei.