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12.9.13

ilimitado

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quando eu amo nenhum
tempo é suficiente:
arranho um a um dos limites,
me mordo de desdém dos prazos,
arranco os ponteiros com os dentes.
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21.3.13

passarela

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se a poesia soubesse 
quanta graça ela tem, 
rebolaria um bocado 
pela prosa que é dela, 
apenas dela, só dela,
de mais ninguém.
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2.8.11

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a vida muda
o compasso
e perde a hora
quando o vento
sopra
de dentro
pra fora
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22.7.11

com trato

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nosso amor, preta no branco,
está seriamente comprometido 
em ser livre, leve e franco.

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14.7.11

1.7.11

minuano

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vento varre o mundo
inteiro um sopro liberto
corre bem não sei ao certo
traz, deixa ou leva você.
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15.11.10

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brincante


quando eu amo em
tom de brincadeira,

a paixão sobe a ladeira,
cambalhota na descida.

chispa fogo no meu peito.
faísca na despedida.
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25.5.10

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no espelho
da noite escura,

a lua nova
reflete
meu olho

que já não se
reconhece
no teu.
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29.1.10

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fim

no espelho da sala escura
a lua nova reflete
estes meus olhos
que já não se reconhecem
nos teus
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28.1.10

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civilizada

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mais agrária do que urbana,
procuro em vão as sementes
esmagadas pela multidão.
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ainda sou eu, ainda sou?
me busco no espelho d' água:
só encontro vitrines.




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quando as ruas se fecham
e as tropas capitalistas avançam,
me interiorizo.

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todos os meus sentidos
estão imbuídos de uma missão:
andar na contramão.



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27.1.10

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fundamento

os rascunhos urbanos
destas vias infames
retalham a massa
plástica que endurece
ao secar dos anos
meu coração.
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15.1.10

30.7.09

19.7.09