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26.2.11

quase 30


hoje é meu aniversário. a data é marcada pelo dia em que o 26 de fevereiro desponta nos calendários gregorianos pendurados nas paredes pelo mundo afora. aqui dentro de mim, isso significa que desde às 7h45 da manhã tenho 29 anos.

muito bem acompanhada pelo meu companheiro de peripécias vinícius carvalho, vou comemorar a nova primavera em antígua, na guatemala - terra dos mayas. coincidência ou não, estou de olho no calendário deles, que prevê
uma alteração polar sinistra em 2012, e por isso prometo aproveitar cada minuto antes de completar meus 30.

daqui, entre os três vulcões – água, acatenango e fogo – que rodeiam a cidade, entre gente simpática, ruas de pedra, casinhas coloridas e embalada pelo som das marimbas, mando um salve bem grandão pra minha família e beijos esparramados para @s amig@s querid@s.

29.1.11

permavida


eu quero uma casa no campo mesmo antes de ouvir elis regina cantando zé rodrix pela primeira vez. na verdade, desde criança, quando eu frequentava o interior do rio grande do sul, sonho com uma vida pacata, baseada em coisas simples, rodeada de árvores, pássaros, hortas e amores. trata-se de um anseio, um projeto e do que realmente quero fazer da vida.

mas para mim significa mais do que uma satisfação pessoal. é uma espécie de compromisso com a humanidade. eu coloquei o pé nos meus 28 anos decidida a minimizar meus impactos negativos no mundo e a fazer de tudo para ampliar a minha ação positiva. eu não quero ser omissa ou subserviente. e o fato é que viver na cidade demanda muita energia - emocional e, sobretudo, corporativa.

evitar ao máximo o consumo desnecessário, levar uma rotina bicicleteira, plantar. tudo isso é possível e viável vivendo em brasília, mas o ritmo urbano é frenético e eu sempre me dedico loucamente aos meus afazeres profissionais. uma lógica que, quando eu paro para pensar profundamente, acaba não fazendo sentido nenhum.

tenho que dar voltas em mim mesma para ganhar o pão de cada dia e, ainda, ir à feira de orgânicos, levar os vidros para a cooperativa reciclar, separar o lixo, dar de comer às minhocas que moram comigo - e tudo isso cuidando sempre para não ser ecochata com os amigos que adoram sacolinhas de plástico =)

não sei muito bem onde esse desejo bicho-grilo vai me levar, mas eu já decidi que vou ser mamãe de pelo menos um par filhos nesta encarnação e adoraria ver meus pequenos crescendo nus, livres e saudáveis no meio do mato. ademais, tenho vontade de produzir mais coisas em parceria com a terra.

com esse sentimento batendo forte no meu coração, nos últimos tempos, tenho me dedicado a aprender mais sobre agroecologia e  foi por isso que mergulhei durante 15 dias na ecovilla gaia, na argentina, para um curso de permacultura com 35 pessoas encantadoras de diversos lugares do mundo. foi uma experiência muito forte e que floresceu ainda mais o meu ideal agrário.


eu não quero mais gastar tanto petróleo. eu não tenho mais tempo para colocar minha capacidade produtiva em coisas nas quais eu não acredito 100%. eu não quero contribuir para um mundo cada vez mais desigual. ou seja, tenho um desafio e tanto pela frente... e espero sinceramente conquistar cada vez mais bons companheir@s nesta aventura.

o que eu realmente quero é uma casa no campo, onde eu possa fazer muita fotossíntese, semear bons frutos e compor muitos, infindos, inúmeros e incalculáveis rocks rurais.


9.1.11

uma capa para o meu 'blog' off-line:

porque escrever à mão também é bom, eu comecei esta semana um "diário de viagem". hoje, gastei umas duas horas fazendo esta capa de tecidos coloridos.

no meu mochilão, tem lápis de cor, canetinha, agulha, linha, papeis, bloquinhos, envelopes, livros, tesoura, mandalas para colorir e outras coisinhas lúdicas =)




13.11.10

Brasília vai a São Paulo para uma tarde literária

O livro "50 anos em seis – Brasília, prosa e poesia" chega a São Paulo no dia 27 de novembro para um lançamento na Livraria da Vila. Metade de seus autores - Pedro Biondi, Liziane Guazina e Fernanda Barreto - estará lá, das 15h às 18h, para receber e conversar com os leitores e curiosos em geral. A outra metade - André Giusti, Nicolas Behr e José Rezende Jr. - não poderá comparecer em carne e osso mas se apresentará aos paulistas em contos, crônicas, poemas e minicontos sobre uma cidade com muito mais mistérios do que ministérios.

Publicada em maio, durante as comemorações do cinquentenário da capital do país, a coletânea aborda uma Brasília cotidiana - aquela que se revela além dos Três Poderes e à revelia de suas vias cartesianas. Entre as paisagens projetadas por Niemeyer e a exuberância do cerrado, os autores vasculham os dias ordinários de uma cidade sonhada e construída pelas mãos de trabalhadores do Brasil inteiro.

Cada um a seu modo, os textos conversam entre si: falam de amores e amizades destiladas em mesas de bar, reiventam siglas, brincam pelos setores, remontam a utopia de Juscelino Kubitschek e gritam de solidão. Mas o livro passeia também pela burocracia das repartições públicas. Ora entrando pela porta dos fundos, ora pisando nos tapetes vermelhos da rotina palaciana, a publicação aproxima o leitor das relações de poder carimbadas no imaginário de todo o brasileiro.

Com apresentação de Sérgio de Sá e projeto gráfico de Bruno Schurmann, "50 anos em seis – Brasília, prosa e poesia" é um livro independente e politicamente incorreto, elaborado coletivamente durante uma dúzia de encontros pelas superquadras da cidade. Sua publicação é, sim, uma forma de homenagear a capital federal. Mas é, sobretudo, uma tentativa de compreender e traduzir suas virtudes e estranhezas arquitetônicas e humanas.



Lançamento do livro "50 anos em seis – Brasília, prosa e poesia"
Autores: Nicolas Behr, Jose Rezende Jr., Liziane Guazina, Fernanda Barreto, Pedro Biondi e André Giusti
Data: 27 de novembro
Horário: 15h às 18h
Local: Livraria da Vila - Rua Fradique Coutinho, 915 - Vila Madalena (SP) - Piso superior

A foto dos autores do livro é do fotógrafo Leopoldo Silva.

19.9.10

amizade no envelope



nestes tempos de e-mails, blogs e redes sociais, eu ainda sou do tipo de pessoa que escreve cartas e envia pelo correio. mas, muito melhor do que isso, eu sou do tipo de pessoa que recebe cartas pelo correio.

a semana que passou foi especialmente animada no quesito correspondência:

na segunda-feira, quando cheguei em casa, após mais um longo dia de trabalho, foi refrescante encontrar um envolope-amigo debaixo da minha porta. dentro, havia um livro de poesia. o remetente é o marinho, um soteropolitano para lá de querido.

na sexta, quem me chegou pelo correio foi a gi e o edu. o casal mais delicadeza-com-a-vida-do-mundo está em paris e mesmo assim arranja tempo de enviar postalzinho. o texto é breve, mas só fala de coisa gostosa: beijo, inspiração, charme, amar e ser feliz.


feliz sou eu com este amigos que me têm.


24.7.10

porque nasci para bailar!

agora todo sábado começa assim: dançante! havia anos que eu queria aprender a dançar. aqui em brasília há ampla oferta de cursos de dança de salão, flamenco e tango. mas não era bem isso que eu buscava. dia destes me deparei com um cartazinho que dizia: "oficina de danças regionais. venha fazer uma aula experimental!"

eu fui. e continuo indo. tem sido muito divertido e, embora eu não tenha tanta desenvoltura quanto gostaria, estou realmente empolgada com o rebolado do cacuriá filha herdeira e do tambor de crioula. a elegância sensual do carimbó é mesmo um desafio. e o lundu marajoara, bem... o lundu definitivamente não é possível para iniciantes.


a turma da oficina é muito gente-boa e estou adorando aprender mais sobre a história das danças, a origem dos ritmos e a cultura do norte do país. o nosso povo é mesmo uma mistureba e isso se revela também no requebrado africano, na postura europeia, no pisado indígena e, claro, no jeitinho brasileiro.


então, anote aí: é todo sábado, às 10h, na escola parque da 210/211 norte. deixa a timidez em casa e vai lá requebrar também!


mais informações com cristiano (61) 9287 0459 e lyvian (61) 9902 5815








23.5.10

iupi!

bom, eu não vou disfarçar: realmente fiquei me sentindo a chuva do caju no dia do lançamento do nosso livro "50 anos em seis - brasília, prosa e poesia". se tem uma coisa mais divertida do que escrever um livro é apresentá-lo para as pessoas. o evento no t-bone reuniu um monte de gente bacana, teve bate-papo, recitalzinho e tchã-nã-nã-nãm: dedicatórias.

escrever dedicatórias é uma delícia. você olha para a pessoa que acabou de comprar o seu livro e tem a oportunidade de agradecê-la ali mesmo, olho no olho e esferográfica em punho, rapidão. embora tenha sido agradabilíssimo, sinceramente, achei que a fila para autografar remonta um pouco o sistema industrial de produção, mas juro que não repeti nenhuma dedicatória =)


minha mãe veio do rs para o lançamento e se havia alguém mais insuportavelmente feliz do que eu na quinta-feira passada, certamente era ela. dona marion estava toda prosa. e a presença dos amigos também me deixou muito serelepe. acho que a divulgação do livro foi boa - andré giusti, liziane guazina, pedro biondi (nosso líder), josé rezende jr e nicolas behr deram um bocado de entrevistas - e estamos esquematizando novos eventos por aí.

desejo uma boa leitura a quem adquiriu o livro e lasco um beijo agradecido na boca de todo mundo que passou por lá.



as fotos são do emer luís e foram surrupiadas daqui.


19.5.10

é hoje o dia...


hoje, às 19 horas, no t-bone, tem lançamento do livro "50 anos em seis - brasília, prosa e poesia" - uma publicação independente de andré giusti, pedro biondi, nicolas behr, liziane guazina e josé rezende jr e eu. bom, todas e todos são convidados para o evento e, claro, a ler o nosso livro. o resultado ficou muito bacana, a publicação está linda! e estou orgulhosa demais de ter participado dela.

a concepção coletiva do livro foi uma experiência e tanto: construtiva, divertida. fizemos algumas reuniões e definimos tudo juntos - título, capa, data de lançamento, prazos. cada um de nós se responsabilizava por alguma coisa e, em geral, o pedro biondi era quem não deixava a gente perder a toada. aliás, a ideia do livro foi dele - uma oportunidade para agradecer a cidade por tudo que ela nos oferece.

gostei muito desse pique colaborativo e de conviver com os autores - sou fã de tod@s. o projeto gráfico e a revisão também foram por amigos - bruno schurmann e leonarado menezes, respectivamente - e os dois são excelentes profissionais. a fotografia da capa é de
Patrick Grosner e as fotos coletivas que circulam por aí são do leopoldo silva - meu irmão-camarada.

bom, mais informações sobre o livro estão no blogue dele mesmo =)
http://brasilia50anosem6.wordpress.com/

18.9.09

à mão

outra atividade manual com a qual me divirto muito é colar gravuras. gosto especialmente de fazer capas de cadernos e bloquinhos. nem parece, mas é uma atividade meticulosa, desde a escolha de imagens, passando pela combinação de cores, até os recortes e uma porção de detalhezinhos. acho que faço isso desde a primeira série: primeiro, passeio pelas revistas ou papéis guardados, seleciono as que acho mais bacanas, passo a tesoura e depois começo uma montagem e colagem de frases, fotos e imagens.

o resultado dessa deliciosa empreitada fica mais ou menos assim:







23.5.07

fer e nanda: sempre fazendo arte

eu pinto cartões desde a adolescência, mas até hoje eles embalam, coloridamente, longas horas de alguns dos meus dias. é um recreio solitário, que antes eu dividia com a fer. são desenhos simples, infantis até, com pedacinhos de poesia colecianados há quase 15 anos. são frases. são fases, afinal. tudo feito à mão, com muito desvelo. a partir de agora, vou postar uns aqui. eis o primeiro: