12.2.11

libre en cuba

eu não vou dissimular: estou feliz da vida em conhecer cuba. há pelo 15 anos esse país ocupa um lugar importante no meu imaginário, atrai meu interesse, estimula minha curiosidade e aguça meu espírito revolucionário. isso sem falar nos deliciosos mojitos! por esses e outros motivos, caminhar por havana é como andar pelas páginas de um livro.

cheguei aqui no último domingo pela tarde, vinda de buenos aires, depois de longas horas de vôo e uma rápida conexão no panamá. estou hospedada na casa de estudantes do instituto internacional de periodismo josé martí, que fica na avenida dos presidentes, entre 21 e 23, um lugar bem central e próximo ao "malecon" - e foi justamente para lá que me joguei!

o sol estava se pondo e a luz do entardecer era encantadora. saí bem faceira pelas ruas com a minha máquina fotográfica pendurada no pescoço, mas confesso que fiquei um pouco acanhada com a condição de "turistona". para minha supresa, os cubanos adoram ser fotografados.

ao me ver com a câmera, uma senhora logo se posicionou com sua filha no colo e me pediu que registrasse o momento. depois, puxou papo, perguntou de onde eu era e ao saber que sou brasileira, exibiu seus pés: calçava a boa e velha sandália havaianas que, na avaliação dela, é uma das maiores contribuições do brasil para o mundo.

depois, aproveitando que um grupo de homens estava conversando numa calçada, resolvi "usá-los" para compor o fundo de uma foto do jardim da praça e, ao se dar conta da minha presença, um deles resolveu acenar para a foto - ou para mim, sei lá. bueno, o fato é que estou me sentindo em casa aqui em havana.

as pessoas que tive a oportunidade de conhecer são receptivas, atenciosas e interessantes: sempre têm alguma história para contar ou um convite a fazer. e por falar em convite, tive a sorte de chegar em cuba bem na época da feira do livro. por todos os cantos, não se fala em outra coisa.

e, bueno... lá vou eu tirar mais roupas da minha mochila para fazer caber mais livros...








1 comentario:

kalango Bakunin dijo...

que envidia, nanda, ya no pasas ni un dí en brasilia? estás más libre que un pelicano en los roques
y ahora en la habana, adonde un día quiero tener una casita en una de las playas del este o in cojímar
que disfrutes toda la felicidad y alegría de esta isla
llámame cuando vuelvas a tu casa (si es que vuelves)
si te quedas en cuba pasame tu dirección
besos y saludos revolucionarios
nei